domingo, 8 de fevereiro de 2009

Os cães ladram e a chuva cai

18h00, domingo. Durmo um sono pesado e sem sonho, resquícios da ressaca da noite passada se vão por completo. Acordo com um barulho ensurdecedor mas já conhecido, o som do trovão. Vem tempestade.
As primeiras gotas batem na janela de vidro fazendo escorrer gotas de água junto com o pó acumulado. Levanto e me sento na beira da cama e fico à observar a chuva que aumenta gradualmente. Vislumbro e me encanto com os raios que rasgam o céu neste começo de noite. Pelas ruas e calçadas a enxurrada já é grande e com força arrasta os mais variáveis dejetos que se acumulam pelos cantos. Alguns poucos carros passam velozmente com os faróis acesos e os limpadores de pára-brisa trabalhando incessantemente. Nenhum pedestre eu vejo.
Minha surpresa é grande quando avisto um cachorro caminhado pela calçada. É um vira lata preto, pequeno e ensopado. Ele parece ter a calma dos cachorros de rua que já atravessaram diversas tempestades. Não parece dar o menor sinal de estar procurando abrigo ou lutando contra a enxurrada, apenas caminha em meio as águas sem rumo e sem preocupações. Eu o invejo.

5 comentários:

Anônimo disse...

essa mesma chuva acabou com o muro da minha casa...

Anônimo disse...

essa mesma chuva acabou com o muro da minha casa...

Anônimo disse...

ixi, foi duas vezes :D

Mateus Henrique Zanelatti disse...

Algumas chuvas são danadas.

Mateus Henrique Zanelatti disse...

Algumas chuvas são danadas.