segunda-feira, 31 de agosto de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Um pouco de "política"

A Epopéia de John Hill rumo à presidência 2010

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O palhaço

E então fez-se luz e o palhaço entrou.
Uma música alegre e descontraída começou a tocar. O palhaço começou a fazer seu trabalho muito bem feito, pois a platéia, também alegre e descontraída, começou a rir e aplaudir.
Após alguns números, entrou mais dois palhaços, seus companheiros; companheiros muito alegres e descontraídos que conheciam bem seu trabalho e levavam alegria para o povo.
O número acabou, os palhaços saíram, a platéia aplaudiu.
O palhaço se dirigiu ao seu camarim, lá estava seu patrão com um punhado de dinheiro em cima da mesa e um sorriso alegre e descontraído no rosto. Entregou algumas notas para o palhaço, pegou o restante, guardou em uma mala e saiu.
O palhaço sentou em um banco a frente do espelho. Olhou sua própria face, seus olhos, sua alma; não estava nem um pouco alegre e descontraído. Retirou uma garrafa de uísque de uma gaveta e encheu um copo. Com um pano úmido começou a retirar a maquiagem e desatou à chorar.


(Levemente baseado em um texto introdutório de V de Vigança)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Numa segunda-feira

Numa segunda-feira, manhã de sol, manhã de trabalho.
- A ressaca é uma coisa que você tem que aprender a lidar. É um “bem feito”, um “eu não te avisei” um “quem mandou encher a cara ontem” que a vida lhe dá. É o seu corpo dizendo para você mesmo que ele não agüenta mais. Dizendo como você é idiota fazendo...
- Água gelada ajuda. – Cortou o rapaz que estava sentado na mesa ao lado, os dois eram companheiros de trabalho e estavam nesse momento em uma sala de escritório de uma média empresa de uma próspera cidade do interior do estado, chamada Jundiaí.
- Ajuda, ajuda mesmo. Muito melhor do que tomar aquela porcaria de coca, aquilo sim é que destrói o estômago.
- Também não gosto de coca.
A conversa continuou por aí. Nada de importante foi dito. As 6h00 da tarde os dois decidem dar uma passada no bar para começar bem a semana. Como diz a boa música:
“É de manha e eu tô numa ressaca,
eu me arrasto até o banheiro
me sentindo enjoado
enfio a cara no chuveiro
É nessas horas, eu digo pra mim mesmo
nunca mais vou beber
Mas vem caindo a tardinha...
Preparo outra caipirinha”

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tira n°3 - Que chuva, eim?


Nota do infeliz: Essa tira eu fiz rapidinho aqui no trampo, por isso saiu "torta". Acabamento de caneta de retro-projetor ::)
Bom fim de semana à todos! (Andrezão, onde a gente vai "tomá uma" amanhã?)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Taberna, cigarros, cadeira

- Como foi sua ultima noite? Veja que preciso perguntar, se você não se incomoda.
- Não tem problema, pergunte o que quiser. A noite foi tranqüila, apesar dos pesares, sono pesado, com apenas um sonho. E foi um puta sonho. Acredite você que sonhei com JRR Tolkien, HAHAHA. Nunca soube de quais nomes são as iniciais JRR, nem mesmo no sonho eu soube. Eu estava bebendo em uma taberna, bem do tipo daquelas que seus livros descrevem, e tinha uns seres bastante estranhos lá. Quando me dei por mim havia um velho sentado ao meu lado, conversamos sobre a qualidade da cerveja e sobre como os trolls são maus e os magos uns trapaceiros e etc, etc. Aí ele me disse seu nome, Tolkien, e eu disse o meu, apertamos as mãos e fumamos um pouco juntos. Depois ele se levantou, jogou uma moeda sobre o balcão e foi embora. E foi só. Não posso dizer que foi um sonho perturbador, mas foi inusitado. Me fez lembrar dos tempo que era moleque.
- As iniciais são de John Ronald Reuel.
- Ah, valeu. Nunca é tarde para aprender.
- Você já acabou seu café da manhã?
- Sim, sim. Já está terminado, estava ótimo.
- Você não quer mais nada para comer? Temos ainda algum tempo, eu posso conseguir algumas coisas.
- Um ultimo cigarro seria ótimo.
- Alguma preferência de marca?
- Não, me dê o que você tem mesmo.
Depois de fumar o cigarro o prisioneiro foi levado para outra sala, onde havia um padre. Eles conversaram um pouco, o prisioneiro confessou seus pecados e o padre o abençoou. Após isso, dois guardas o escoltaram para a sala de execução. O prisioneiro foi amarrado à cadeira elétrica e cinco minutos depois sua vida foi levada embora por uma corrente elétrica.