quarta-feira, 25 de março de 2009

A balada da mulher perfeita

Ela aparece, um encanto em pessoa. Eu me encanto por ela ter aparecido.
Vejo através de seus olhos azuis toda a imensidão do céu, vejo através de seus olhos verdes toda a extensão do mar e em seus olhos castanhos o por do sol. Mas o eu não me esqueço de seus olhos negros.
E então sopra o vento, levanta um pouco seu vestido de seda leve e florido, vejo sua pele branca como a neve, negra como o ébano, bronzeada pelo calor e morena cor de jambo. O vento trás seu perfume até mim, um aroma doce e especial que só as mulheres têm. Ela sorri agora, e que sorriso. Meu coração salta para a garganta. Ela mexe em seus longos cabelos negros e lisos, ela arruma seus cabelos loiros como ouro e cacheados, com um leve gesto alisa suas mechas vermelhas como fogo. Ah, o fogo. Ela o tem em suas mãos, o tem entre suas pernas e dentro do peito. Ele que me aquece nas mais frias noites. Ele que amoleceu os corações de pedra dos homens das cavernas. Chega mais perto, posso sentir o calor. Estendo minha mão para tocá-la, para sentir sua pele macia, seu calor entre meus dedos, sua textura fina e afável. E como seu eu não soubesse, ela desaparece. A mulher perfeita não existe, mas ela está na minha cabeça, mora em meu coração.

3 comentários:

Marguerita disse...

SHADOWS OF COLOSSUS!!!!!!!

Deve ser muito viciante!

rs!

Ea trilha sonora do filme? Bá, flor de especial!

E quanto ao texto, guardo na minha cabeça e no coração o homem perfeito.

;)

Bjs

Ana Karenina disse...

Mas há de se contentar com os meios termos.

Mateus Henrique Zanelatti disse...

Eu me contento :D
Por isso sou feliz