quarta-feira, 27 de maio de 2009

O rato verde

É sabido que em laboratórios científicos os cientistas utilizam-se de ratos para se fazer experimentos diabólicos. E pobre dos ratos que dão suas vidas por meras curas de doenças do homem.
Certa vez, em um laboratório de uma pacata cidade interiorana chamada Jundiaí, (onde todas as noites se tem algo interessante para fazer), nasceu um rato verde. Este rato estava fadado a grandes feitos, ele lideraria todos os outros ratos na Grande Revolução Ratânea do ano de 2011. Mas essa não é a historia da revolução e nem de seus feitos heróicos. Essa é a história do fim que levou o conclamado Rato Verde.
Algumas pessoas, quero dizer, alguns ratos, acreditam que Rato Verde foi morto na ultima batalha, outros dizem que ele resolveu desaparecer nos confins da Terra, o sistema de esgoto, para viver uma vida de meditação até o fim de sua passagem pelo planeta. Alguns outros afirmam que ele virou ratoburguer e foi vendido à estudantes em frente a Politécnica. Eis aqui a verdade sobre o fim do segundo maior rato que já existiu.
Após a ultima batalha da Grande Revolução Ratânea, onde infelizmente o mal triunfou, ou seja, os homens, o líder dos ratos Rato Verde não foi morto e nem se enfiou pelos esgotos. Ele foi preso e enjaulado pelos homens e foi levado a um laboratório para estudos, pois não acreditavam que tão pequeno roedor pudesse ter uma mente incrivelmente superdotada. Não se babe ao certo o que ocorreu naquela noite em que o laboratório explodiu, mas certamente Rato Verde estava envolvido, pois ele saiu sem arranhões pela porta da frente.
Por muito tempo o famoso rato andou a ermo pelo mundo. Sempre as escondidas, ele visitava todo tipo de estabelecimentos onde se conseguia uma refeição fácil. Experimentou iguarias por todo canto. Até que um dia se cansou e decidiu procurar por uma residência fixa.
Encontrou a toca ideal em uma arvore, que pertencia a uma grande fazenda. Essa toca estava escavada entre suas raízes e oferecia um aconchegante e seguro abrigo. Pelo resto de seus dias Rato Verde viveu ali, fumando ervas em um pequenino cachimbo e filosofando sobre a vida.

3 comentários:

Ana Karenina disse...

Até que foi uma boa vida. Regada de forma equilibrada por batalhas e sossego.

Unknown disse...

Entao ele era verde devido a quantidade de ervas q ingeria?rsrrsrss
Boa historia, roteriza q da um filme bonitinho infantil, mas sem a parte das ervas é claro!!!

Mateus Henrique Zanelatti disse...

Não sei de que tipo de ervas estamos falando :D
Aquele velhote do Senhor dos Aneis, acho que o nome é Gardalfo ou Garfaldo, um negocio assim, também fumava ervas, ervas boas. Nada ilegal.
Mas a vida do Rato Verde foi boa mesmo, Nina. Bem equilibrada.

Abraços