terça-feira, 18 de maio de 2010

Um passeio

Imaginei um papel em branco, várias possibilidades de criação. Primeiro um lugar. Onde estou? Em um jardim, grande, uma espécie de parque, um jardim botânico. Ruazinhas estreitas assentadas de paralelepípedo, ladeadas por árvores, arbustos, flores e mais flores. Muitas e muitas cores. Declives e aclives. Em lugares estratégicos e especiais há bancos de madeiras, convidativos e confortáveis. E que som se ouve por aqui? O farfalhar das folhas ao vento, com certeza, alguns pássaros, um trem ao longe.
O lugar está formado. Foi fácil. A folha está colorida, mas não está preenchida. Falta ELA.
Descrevê-la é difícil, mas é fácil, só que é difícil. É fácil, pois ela não sai por um instante do meu pensamento. Mas é difícil, pois não encontro palavras suficientes e especiais para montar seu retrato, para dizer como ela anda, como ela sorri.
Mas ela está ali, eu posso vê-la. Caminhando pelas ruazinhas, com os braços para trás segurando uma bolsa, sorrindo, respirando, exalando um perfume doce que confundo com as flores.
Esta folha está completa, mas olho para a mesa e vejo infinitas folhas para colorir, para preencher com sua presença. E olhando para isso tudo, vejo que também é infinita a minha felicidade em poder preenchê-las com você, Isabella.

5 comentários:

H. Steiner' disse...

que texto l i n d o !
escrita ótima e linda emoção *-*

bella ferraro disse...

^_^ também achei lindo!

bella ferraro disse...

infinita a felicidade... infinitas as folhas para se preencher.

Marguerita disse...

Que sortuda, em?

:)

sukiss disse...

Simples, e Lindo! *.*