Enquanto eu fechava a porta ela se deitava na cama, por baixo dos lençóis brancos. Suas curvas pareciam montanhas cobertas de neve, suaves e perfeitas. Entre elas eu poderia viajar e me perder para sempre.
Um de seus pequenos pés estava descoberto, um pé de bailarina, delicado, com alguns pequenos arranhões da sapatilha, que o faz ser único e atraente. Eu o pego em minhas mãos, ela se retrai de cócegas, com um sorriso de menina, mas me deixa continuar a tocá-lo. Eu brinco com os dedos, faço contornos imaginários até seu calcanhar e me delicio com cada sorriso seu. De leve dou uma mordida, ela adora.
Enquanto eu fechava a porta, tinha esperança de encontrar ela deitada por debaixo dos lençóis. Fiquei um tempo ainda de costas para a cama, como se por mágica ela fosse aparecer, mas ao me virar, a cama estava vazia.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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6 comentários:
Só porque eu ia roubar esse texto pro meu blog :P
Quem ESCREVE é você, eu gosto mesmo é de comentar... ainda bem que agora o blog permite, né?
Mas você ainda pode roubá-lo. Seria um texto compartilhado.
"Dois blogs, um só texto", a próxima novela chicana.
E eu adoro seus comentários ;)
foi o seu desejo de te-la ali que se materializou? esse texto doeu um pouco aqui em mim, vc nem imagina pq haha deixa pra lá.obrigada pelas visitas e comentários =)
COSQUINHAAAAAAAAAAAAA!
Então os tigres são redentores, além de mestres da ilusão. Não é, Calvin? ^_~
É sim, Suzy.
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